domingo, 8 de março de 2009

Molekinho - parte 2


Meu amigo Marcos escreveu este post sobre seu moleskine e comentou o seguinte no meu, do "molequinho":
"Também tenho um molekinho, foi a Neide que me deu. Tem as folhas coloridas e está cheio de coraçõezinhos. Fofis, fofis!!Fiz até um post: http://divertimentoclarinete.blogspot.com/2009/02/fiel-escudeiro.html"

Aquele caderninho marrom
Que era seu
E que você me deu
Para registrar as coisas que penso
Não teve jeito
Como fiel escudeiro
Não se livrou de você
Nele só consigo anotar sentimentos
Que lhe dizem respeito
Está tudo lá
Cenas
Expressões
Cheiros
Trejeitos
Olhares
Espasmos
Humores
Sensações
Emoções
Nossos segredos "

Este depoimento em forma de versos, que o Marcos fez e sempre faz de maneira primorosa, comprova a minha teoria de que a história ancestral dos moleskines que usamos condicionam a quem os possuem. A origem deles interfere muito no conteúdo a ser escrito. Por isso recomendo que os molekinhos sejam bem simplórios, do 1,99, com pouquissimo história prévia que condicionaria o escrevedor.

Por outro lado, se eu usasse um molekinho como o de Bill Gates será que nos meus rabiscos também não descobriria uma forma de ganhar milhões?

Nenhum comentário: