quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tempos modernos, hábitos ancestrais



Todo mundo já teve sua fase de cientista louco, para alguns logo passa quando se dão conta que cientista louco não tem muito futuro nos dias de hoje. Para outros nunca passa, como é meu caso.

Como normalmente um fruto não cai muito longe dá árvore, a menos que o terreno seja muito inclinado, a Laura está começando a se interessar pelas ciências ocultas ao olho humano. Quer um microscópio de aniversário. Onde encontro um, quanto sai, os tempos não estão para estes gastos, não será mais uma inutilidade a empoeirar-se pelos cantos da casa?

Estamos fazendo um evento na Puc, . Como o congresso é de professores, pensei que em algum stand conseguiria informações sobre o dito microscópio. Entre os corredores com livros encontrei uma loja oferecendo equipamentos laboratoriais para escolas. Lá estavam lupas e microscópios de todos os calibres e para todos os bolsos . Quando fui me informar sobre os equipamentos com o atendente, qual foi minha surpresa ao me deparar com um cliente de longa data e que gosta muito das minhas cerâmicas. Estávamos conversando na semana passada sobre a possibilidade de fazer canecas artesanais com a marca dele para presentear seus clientes. Até aí não tinha a mínima ideia do que ele vendia. E isso que há dois dias Laura e eu fomos entregar uma encomenda em seu escritório.

Resultado: Vamos trocar lupas, microscópios, equipamento para passar imagens ao micro por canecas personalizadas. Nosso quarto de hóspedes além de abrigar a biblioteca, computador e piano vai ter também a mesa de cientista maluco.

Daqui a pouco vai faltar canto nesta sala.

terça-feira, 21 de julho de 2009

"Minhas coisas e eu"



Um dia
Aqui não mais estarei
E estas coisas todas
Que por anos acumulei
Não as terei comigo
Disperse-as para mim
Para mantenham serventia
E permaneçam vivas
Morrerei feliz
Se a memória do que fui
Prevalecer sobre a do que fiz

Foto e texto : Marcos Nogueira

Meu amigo Marcos escreveu este belo texto inspirado na parede de ferramentas do atelier. Vendo a foto acho que aí está o centro do atelier. São as ferramentinhas que cercam qualquer profissional em qualquer ramo.

Não creio que tenho a ambição de que minha memória permaneça por muito tempo. Para mim me basta ter uma vida bem vivida aprimorando talentos recebidos, curtindo a vida e o mundo com minha família e os amigos. Não sou projetado para grandes feitos.

Marcos, valeu!



sábado, 18 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

É dureza...

Sou um apreciador e consumidor de uma boa manteiga. Não consigo imaginar um bom café fumegante sem o pãozinho com uma homogênea camada de manteiga. É o mínimo que preciso para saber que o dia valeu a pena, sem falar que também tenho o repeteco no café da tarde. Descobrí que consigo trabalhar muito melhor se a cada 2 horas faço meia hora de pausa. Ir para Internet, piano, tv, brincar com cachorro ou cuidar da horta. Assim meu dia de trabalho se divide em 4 blocos, sem falar na siesta do meio dia.
Voltando ao caso da manteiga. Tem duas coisas que me irritam deveras. A primeira delas é a mania que a manteiga tem de se depositar em finas e suscessíveis camadas de gordura em nossas artérias ao longo da vida, até que um dia entopem e babaus! Mas isto é um abacaxizinho que o cardiologista vai ter que resolver daqui alguns anos.
A outra coisa que me incomoda na manteiga é sua dureza. Até ser espalhada satisfatoriamente sobre o pão, ele estará completamente esmagado e despedaçado. Queria tanto um pão com manteiga de propaganda de tv, com glamour.
Meus amigos do brique me mostraram o caminho da luz ao falarem sobre uma mantegueira onde a manteiga fica presa na tampa de um pote que contém água com sal. Assim ela não precisa ficar na geladeira para se manter fresca e macia. Fiquei satisfeito em salvar a felicidade nas pequenas coisas do dia a dia.

Mas tem um probleminha. Nas últimas semanas em Porto Alegre o dentro e o fora da geladeira são quase a mesma coisa, com a diferença que dentro não venta.
...e a manteiga continua na mesma dureza.



sábado, 4 de julho de 2009

Intolerância

Fico me perguntando porque esta mania das árvores de crescerem tortas nas calçadas de Porto Alegre.
Esta é uma vizinha minha que cresce aí perto, um belo Jacarandá.


Apesar dos esforços da população local...

O braço armado (de motosserra) do governo entra em ação.
Como diz o ditado, pau que nasce torto morre torto.


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Post pós aniversário

Neste meu aniversário aconteceram coisas bem inesperadas. A mais legal delas foi quando estávamos comendo o bolo de aniversário com os alunos. Animada com a cantoria do parabéns nossa cachorra Pretinha resolveu despachar para o mundo seus seis filhotes. Mariângela ao passar pelo ninho da Preta escutou os gritinhos. Fomos todos acompanhar os nascimentos. Ela não se estressa com a gente, somente com a dálmata Perdita que foi condenada ao degredo.Temporariamente não entra na sala dos cachorrinhos ,pois na última gravidez da Pretinha ela deu um golpe de estado,quase matou a Pretinha para ficar com os filhotes.















providenciei o auxílio maternidade para ela, três vezes ao dia ela ganha um ovo numa vasilha com leite.Nem ração ela quer mais.
Estamos todos corujando os filhotes.

quinta-feira, 2 de julho de 2009