quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ninféias

Hoje pela manhã encontrei o lago das ninféias do parque. completamente florido




As vezes caminho pelo parque antes de ir ao atelier. Nada melhor que isto para começar o dia em alto astral


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nova Logo

Estava um pouco cansado com a forma rígida da logo do atelier. Pensei em modifica-la quando nos mudamos para cá. Queria dar mais vida e também um toque de brasilidade. O João de Barro, entre outros bichos povoa meu imaginário. É um habitante típico  da América do Sul , alegre e muito habilidoso. Não queria simplesmente subtrair alguma imagem da internet. Então, mão na massa. Passei a tarde desenhando no Atelier. Depois de tantos anos, quando desenhava compulsivamente, achei muito bom construir novamente uma imagem em 2 dimensões. É legal quando após muita paciência e camadas de tinta, a imagem pula do plano e se transforma em 3D - o volume é criado pela sombra. E não dá mais vontade de parar. Quero que adquira vida e saia voando por aí..


A antiga inquilina deixou no espaço do atelier. além das prateleiras uma enorme armário de vidro.
Alí coloquei todo meu material de desenho, tintas, lápis e aquarelas. Alí também vou colocar o piano, que comprarei quando começar a ganhar dinheiro. Diferente do atelier no Brasil, focado na cerâmica, este parece que vai ser um espaço para várias manifestações artísticas.


O sistema de feiras aqui é completamente diferentendo do Brique. Existem várias feiras acontecendo o tempo todo na Espanha e em toda europa. Alguns meses antes de acontecerem temos que enviar um dossier com o histórico e fotos do trabalho para uma seleção. Agora estou empenhado em compor este dossier.
Esta seá a capa.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Caminhadas diárias

Já estamos com uma rotina de caminhada estabelecida.Aqui está escurecendo pelas 10 da noite.
Mais ou menos as 8 a Mariângela passa pelo Atelier e caminhamos pelo parque  Vallparadis por uma hora. O legal é que ele é cheio de subidas, descidas e escadas.





 

Muitas pontes e passarelas passam por cima do parque, uma mais linda que a outra.


Mosteiro Cartuxo






Pausa para um café com a antiga igreja do século IX aos fundos.





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Esta ponte é muito antiga, toda de pedra


O roseiral é encantador. As flores intocadas seguem seu ciclo sem perturbação. Ninguém as tira dos
olhos públicos para enfeitar sua sala.











As cadeiras e bancos espalhadas por todo lugar convidam para uma conversa amiga, um descanso ou um momento para sentir a última réstia de sol


O predinho branco do outro lado é a sede de uma ótima biblioteca pública de bairro. Já nos inscrevemos, com nossas carteiras podemos retirar livros em qualquer biblioteca da Catalunya e inclusive encomendar livros que estejam em outras.



A escola municipal de música está esperando para uma próxima visita. 


A quantidade de cachorros passeando com os donos é grande. Em vários pontos do parque encontramos
lixeiras  com uma abertura na lateral onde se retira sacos para recolher os dejetos caninos. Assim ficamos todos bem.



domingo, 17 de julho de 2011

Mura, uma viagem ao passado

Hoje fomos a  Mura, um pueblo de pedra perdido no meio de um parque nacional, cercado de montanhas.
A cidade foi encravada em uma encosta de montanha. O primeiro registro que se tem dela é do ano de 908.
Fica a 24 quilômetros de Terrassa. A estrada serpenteia montanha acima, lembrando um pouco o caminho para Gramado, via Nova Petrópolis, com a diferença que não tem nehuma daquelas grotescas placas de publicidade que poluem visualmente a paisagem.
Mesmo de carro o trajeto é .demorado. Fico imaginando a aventura da subida de outrora, em lombo de mula, correndo o perigo de ser devorado por lobos, ursos, linces ou ser assaltado por salteadores. A vida de hoje é bem mais fácil.




Casas de pedra descendo a ladeira, todas grudadas, se apoiando umas sobre as outras.


Igreja românica de Sant Martí no fundo do vale




As  oliveiras sempre presentes, compõe a identidade espanhola.



As paredes das casas são muito grossas, um arco com uma pequena varandinha e a porta de entrada nos fundos. Imagino que estas casas sejam frescas no verão e quentes no inverno. Algumas espiadas indiscretas revelam que hoje estão equipadas com todos os confortos da modernidade, mantendo inalterado seu exterior.

Esta parede foi transformada em um museu ao ar livre, exibindo ferramentas antigas.
É claro que não poderia faltar a bandeira da Catalunya.




Inúmeras e charmosas fontes de água potável refrescam os caminhantes.







No fundo do vale um riacho de águas frescas com cardumes de peixinhos nervosos.
A cidade faz parte de um roteiro de trilhas atravessam o parque.



No alto da montanha tremula uma enorme bandeira. Um movimento pacífico que busca a independência da Catalunya. Por todos os lados percebe-se este desejo de uma parte da população. Quando faziamos a trilha no alto do Mont'Serrat havia uma pichação - Catalunya is not Spain.



sábado, 16 de julho de 2011

Homenagens

Gosto de variar meu itineràrio quando vou ao atelier. Estas ruas sempre revelam alguma curiosidade que pode  escapar no primeiro olhar. Com certeza já passei por este lugar várias vezes, mas nunca me havia dado conta desta homenagem que me toca pessoalmente, e que também nunca ví em outro lugar. A fachada de um prédio de construção recente ostenta um lindo relevo em cerâmica de um torneiro.




Estou curioso em saber a razão de estar aì. Será que o construtor foi ceramista? Ou talvez quisesse
homenagear algum ancestral ceramista?
Pela vestimenta e tipo de torno me parece um oleiro  de séculos passados
Seja lá quem teve a iniciativa, muito obrigado pela homenagem.