Basta ficarmos 20 dias fora que a natureza se arvore de dona do campinho e começe a tomar conta,disposta a tudo para não devolver mais seu território para o zeloso jardineiro. As framboesas e o Ora-pro-nobis com seus dolorosos espinhos formam a defesa. O cará do ar se aproveitando desta proteção dá um jeito de se espichar até a ponta do esqueleto do jambolão para fugir dos mal intencionados que querem surrupiar seus frutos. No ano passado o pobre cará, meio tímido de crescimento foi atacado pelos pulgões e apesar da ajuda das joaninhas que devoravam sem parar os pulgões, o cará perdeu a batalha e produziu umas miseráveis batatas que pareciam ervilhas. Achei que tinha perdido a muda. O que aconteceu é que ele brotou com muita força e se mandou árvore a cima, e agora está carregado.
Uma das batatas que consegui colher viraram uma deliciosa salada.
Um comentário:
Caro Rui (Ola, que tal?)
Bem vindo de volta a estas paragens!
Caso vocês tivessem ficado mais uma semana fora de casa, tenho dúvidas se conseguiriam remomar os seus domínios ou teriam que adotar a orientação que dei naquele meu texto antigo que trata da ininterrupta guerra entre os reinos sobre a superfície da terra.
Abraços a todos
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