Tinha tudo para ser ótimo. A ida foi um stress total e demorou um tempo bárbaro para chegar. Tudo por causa da copilota portuguesa que nos acompanha nas viagens de carro. Normalmente nos presta bons serviços. Seu português é até passável para o ouvido brasileiro. Mas quando pronuncia os nomes das ruas em catalão parece que se engasgou com um pastel de Santa Clara. Simplesmente incompreensível. A sua visão é um tanto quanto obtusa e voluntariosa. As rodovias da Espanha são viradas em rótulas. Um sistema muito eficiente quando os motoristas são educados, além de serem mais baratos que os viadutos. O problema desta lusa é que simplesmente ignora a existência das rótulas, não identifica bem as ruas, conduz
para lugares errados. Quando se dá conta , no maior descaramento fala o irritante "recalculando"e tenta achar um novo caminho. Desta vez ela nos levou a uma trilha ao pé da montanha que com certeza não é a oficial. Esta portuguesa vive dentro do GPS do carro. É claro que não chegamos na casa do Dragão. E o mosteiro vimos ao longe.
Quando nos acalmamos, o passeio foi bem legal.
A trilha é íngreme, mas a natureza providenciou uns ótimos corrimões.
No alto da montanha uma rede de raízes segurando a montanha
Castanhas que servem de alimento aos animais
Nos lugares mais áridos as mini suculentas enchem os olhos de beleza.
As pessoas daqui não usam as crianças como desculpa para o sedentarismo. Quando já caminham sobem a montanha com seus pais, na maior alegria e quando não caminham são carregadas nas costas numa boa.
Gosto muito desta tradição europeia de fazer trilhas na natureza.
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