sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pré-estréia do atelier

Estamos na reta final de nossa instalação na Espanha. Agora só falta equipar o atelier e começar a trabalhar.
O atelier fica a 12 minutos de casa, próximo ao Parc Vallparadis, onde fazemos nossas caminhadas diárias.
As ruas são muito estreitas, com o fluxo num sentido e para desgarregar coisas coisa temos que estacionar sobre a calçada. Por estas ruelas passam ônibus e caminhões que desafiam a lei da impossibilidade de ocupação do  mesmo espaço por dois corpos.


Carrer Topete , a rua do atelier.


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O atelier é amplo. Já foi loja , mercearia, açougue e sabe lá Deus o que mais. O último inquilino tinha uma loja de roupas e deixou todos os equipamentos montados. As paredes estão cheias de prateleiras e também há vários balcões. A parte dos fundos está um pouco detonada e estão reparando o telhado. Como recebemos a  sala com entulhos, ou seja balcões e prateleiras, vamos começar a pagar aluguel somente em setembro. Nos fundos tem uma pequena área aberta, com tanque e banheiro, onde cumprirei a  minha segunda  missão de vida. A  primeira é encher de poesia a vida das pessoas com minha cerâmica . A segunda é transformar lugares inóspitos e degradados em áreas verdes e vivas. Não importa o tamanho. Já transformei sacadas de apartamentos em mini florestas com um jardinzinho aquático. O sítio de Ivotí enchi de frutíferas e cactos. A primeira coisa que fiz quando nos mudamos para Porto Alegre, foi arrancar a golpes de picareta o piso de cimento que sufocava a terra. Já tenho planos verdes para este espaço. Mariângela diz que quando as plantas estão no ápice de beleza e as frutíferas a produzir, nos mudamos.
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Ontem compramos o torno e alguns pacotes de barro para começar.
O torno é japonês e extremamente silencioso. Quando o montei e instalei, me parecia que não funcionava.
Revisei o cabo de energia, testei a tomada com outros equipamentos. Lí atentamento o manual de instruções, que ninguém  lê antes de por um equipamento em funcionamento. Recorro a ele quando o caldo já entornou. Antes de ligar para o vendedor, acionei o pedal eletrônico e o troço começou a girar como por efeito de magia. Estes japoneses são tão perfeccionistas que até o som de motores conseguiram silenciar..



A indústria de onde compramos os equipamentos e as argilas foi fundada em 1874.
A argila é simpesmente perfeita. Técnica apurada pelas centenas de anos.






3 comentários:

Anônimo disse...

ADOREIIIIII... El taller me parece súper tri legal, de barrio, de pueblo, me encanta!!! El "troço" japonés también me gusta, pero no combina mucho contigo, je je... Y tu cara es pura felicidad, estoy contenta. BESOS

Anônimo disse...

Ah, por cierto, que soy yo... lastafanía, la profe, la loca...

falando... disse...

muito legal,tudo,a rua,o atelier,a laura andando,tua cara de felicidade.abraço