O atelier fica a 12 minutos de casa, próximo ao Parc Vallparadis, onde fazemos nossas caminhadas diárias.
As ruas são muito estreitas, com o fluxo num sentido e para desgarregar coisas coisa temos que estacionar sobre a calçada. Por estas ruelas passam ônibus e caminhões que desafiam a lei da impossibilidade de ocupação do mesmo espaço por dois corpos.
Carrer Topete , a rua do atelier.
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O atelier é amplo. Já foi loja , mercearia, açougue e sabe lá Deus o que mais. O último inquilino tinha uma loja de roupas e deixou todos os equipamentos montados. As paredes estão cheias de prateleiras e também há vários balcões. A parte dos fundos está um pouco detonada e estão reparando o telhado. Como recebemos a sala com entulhos, ou seja balcões e prateleiras, vamos começar a pagar aluguel somente em setembro. Nos fundos tem uma pequena área aberta, com tanque e banheiro, onde cumprirei a minha segunda missão de vida. A primeira é encher de poesia a vida das pessoas com minha cerâmica . A segunda é transformar lugares inóspitos e degradados em áreas verdes e vivas. Não importa o tamanho. Já transformei sacadas de apartamentos em mini florestas com um jardinzinho aquático. O sítio de Ivotí enchi de frutíferas e cactos. A primeira coisa que fiz quando nos mudamos para Porto Alegre, foi arrancar a golpes de picareta o piso de cimento que sufocava a terra. Já tenho planos verdes para este espaço. Mariângela diz que quando as plantas estão no ápice de beleza e as frutíferas a produzir, nos mudamos.
Ontem compramos o torno e alguns pacotes de barro para começar.
O torno é japonês e extremamente silencioso. Quando o montei e instalei, me parecia que não funcionava.
Revisei o cabo de energia, testei a tomada com outros equipamentos. Lí atentamento o manual de instruções, que ninguém lê antes de por um equipamento em funcionamento. Recorro a ele quando o caldo já entornou. Antes de ligar para o vendedor, acionei o pedal eletrônico e o troço começou a girar como por efeito de magia. Estes japoneses são tão perfeccionistas que até o som de motores conseguiram silenciar..
A indústria de onde compramos os equipamentos e as argilas foi fundada em 1874.
A argila é simpesmente perfeita. Técnica apurada pelas centenas de anos.
3 comentários:
ADOREIIIIII... El taller me parece súper tri legal, de barrio, de pueblo, me encanta!!! El "troço" japonés también me gusta, pero no combina mucho contigo, je je... Y tu cara es pura felicidad, estoy contenta. BESOS
Ah, por cierto, que soy yo... lastafanía, la profe, la loca...
muito legal,tudo,a rua,o atelier,a laura andando,tua cara de felicidade.abraço
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