domingo, 9 de agosto de 2009

Paris

Tem vezes que eu saio meio abobado de um filme, até meio constrangido por revelar ao público partes tão íntimas de mim. Parece que o diretor surrupiou alguns trechos da minha vida e mostrou-os de forma tão singela e sensível que nem bravo fiquei.
A arte só é arte quando o artista consegue furungar nos cantinhos da alma do expectador. A gente se sente um pouco como se estivesse andando pelado no meio da multidão, mas de uma maneira natural, completamente à vontade.
A cumplicidade fica ainda maior quando já se sentiu o hálito desmemoriante da morte cafungando na nuca. E tem a volta por cima. Tem o deixar de esperar grandes realizações e felicidades futuras e dar-se conta que elas acontecem todos os dias, nas pequenas coisas, nos pequenos momentos, e que no final de fato tornam-se grandes e plenos.
Aos meus amigos queridos recomendo este filme.

2 comentários:

falando... disse...

irei assistir,não porque vc recomendou ,irei pela juliette binoche...
trabalha bastante pq este fim de semana deve ter acabado todo o estoque...hehehehe

Marcos disse...

Oi, Rui
Já estava na programação = agora é que não perco, mesmo!
Abraços