sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ateliê a céu aberto




Me deparei com esta reportagem da Zero Hora que me remeteu diretamente a um cenário que poderia ter sido criado por Gabriel Garcia Marquez: Uma Máquina de costura no meio de um campo descampado e o costureiro "Cabelo" remendando grossas lonas de caminhão. Ao fundo vêem-se os caminhoneiros esperando. É uma cena bonita que merecia ser eternizada por algum pintor sensível.
Tentei me imaginar com um torno de cerâmica no meio de um deserto, cercado de vasos secando ao sol, torneando concentrado, completamente alheio à bizarrice do entorno. Como apelido poderia ser o oleiro " na Lama".
Teve uma ocasião que montei meu torno na rua em frente ao brique da redenção. Fiquei horas torneando, as pessoas se aglomeravam ao meu redor. Foi uma experiência interessante. Ficaria mais inusitado se não houvesse público.

Um comentário:

Marcos disse...

Oi, Rui
Vejo que você está influenciado (positivamente) por aquele livro (interessantíssimo) que está lendo (lá no banheiro) = O Artífice (Era este o nome?).
Abraços