sábado, 27 de junho de 2009

Vivências




Foi indicado pelo amigo Marcos, muito apropriadamente, o filme Sonatas de Amor que conta a história de de Clara e Robert Schumann numa versão em cd do filme de 1947. A história é belíssima, quase em forma de ópera em alguns momentos. O amor de Clara por Robert e ambos pela música é de degelar o coração de qualquer brutamontes. Saí meio abalado do filme, com uma sensação de maravilhamento misturado com a impressão de levar a vida num lamaçal de mediocridade como artista.


Com minha arte gostaria de um dia conseguir sair deste lamaçal e respirar o ar mais limpo e frio das alturas e ter as sensações deste observador retratado pelo pintor romântico alemão Caspar David Friedrich . Já tive este meu sentimento quando passei alguns dias sozinho no Itaimbezinho, acampado próximo aos precipícios de quase 1000 metros da serra gaúcha, ou quando escalei a mais alta montanha da Alemanha, o Zugspitze de 3000 metros, com pouca experiência em escaladas e também sozinho.

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