As lembranças antigas vão empalidecendo, com o passar dos anos suas formas vão se reduzindo à sua essência, simples impressões como uma brisa leve na folha.
Cada vez que que volto à casa de meus pais me surpreende a luminosidade da região, o contraste da terra escura cor de sangue, o verde das lavouras, o céu azul, o gosto das frutas e sol que não se cansa de iluminar tudo com o máximo de sua força. A região é alta e os horizontes são amplos sumindo em contornos azulados. A rede extendida sob uma enorme magnólia que faz quarenta anos que esqueceu de crescer. Deitar na rede sem sentir o tempo passar, escutar o som do silêncio, perceber que os pássaros, os cheiros, as cores e os sons são os mesmos da minha infância. Mais símples, mais essenciais.
4 comentários:
Que lindo, Rui. Quero um dia conhecer. E é isto mesmo. O som do silêncio é, hoje mais que nunca, essencial. beijos,n
Rui, sou prima da Neide e cheguei aqui por indicação do blog dela. Amei seu trabalho e seu blog. Vai fazer parte da minha romaria diária. Um beijo e parabéns mais uma vez
Esqueci de dizer: quando quiser apareça no www.doidivana.wordpress.com que eu vou ter muito prazer em te receber. Beijão
Amigo Rui
Considere-se em débito conosco.
Atiçou a vontade? Agora tem que satisfazê-la!
Um dia esperamos conhecer o seu lugar
Abraços
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