quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Amplos horizontes

Vista dos fundos da casa de minha mãe Ruinas de uma serraria que já teve seus dias de glória quando era movida por uma turbina de água. Agora quando meu tio a põe em funcionamento ele sai correndo para fora porque a edificação balança mais que o samba do criolo doido



As lembranças antigas vão empalidecendo, com o passar dos anos suas formas vão se reduzindo à sua essência, simples impressões como uma brisa leve na folha.

Cada vez que que volto à casa de meus pais me surpreende a luminosidade da região, o contraste da terra escura cor de sangue, o verde das lavouras, o céu azul, o gosto das frutas e sol que não se cansa de iluminar tudo com o máximo de sua força. A região é alta e os horizontes são amplos sumindo em contornos azulados. A rede extendida sob uma enorme magnólia que faz quarenta anos que esqueceu de crescer. Deitar na rede sem sentir o tempo passar, escutar o som do silêncio, perceber que os pássaros, os cheiros, as cores e os sons são os mesmos da minha infância. Mais símples, mais essenciais.

4 comentários:

Neide Rigo disse...

Que lindo, Rui. Quero um dia conhecer. E é isto mesmo. O som do silêncio é, hoje mais que nunca, essencial. beijos,n

Ivana Arruda Leite disse...

Rui, sou prima da Neide e cheguei aqui por indicação do blog dela. Amei seu trabalho e seu blog. Vai fazer parte da minha romaria diária. Um beijo e parabéns mais uma vez

Ivana Arruda Leite disse...

Esqueci de dizer: quando quiser apareça no www.doidivana.wordpress.com que eu vou ter muito prazer em te receber. Beijão

Anônimo disse...

Amigo Rui
Considere-se em débito conosco.
Atiçou a vontade? Agora tem que satisfazê-la!
Um dia esperamos conhecer o seu lugar
Abraços